Propostas dos candidatos para a Educação

03/09/2018

Foto: Pixabay

Confira aqui as propostas dos planos de governo dos treze candidatos na área da Educação. 

· Eymael

  • Priorizar a educação dos alunos do ensino fundamental, para que sejam educados para aprender a conhecer, a fazer e a conviver, de acordo com os Pilares da Educação propostos pela ONU.
  • A educação deve ser inclusa, atendendo crianças e jovens especiais.
  • Em todo o país, escolas devem ter acesso a equipamentos de informática, internet e banda larga.
  • Aumento de cursos técnicos profissionalizantes, ensino fundamental integral, ampliação de vagas em Universidades Federais, principalmente nos cursos noturnos.
  • O candidato quer incentivar a municipalização do ensino fundamental nele introduzir a disciplina Moral e Cívica. Também propõe que haja valorização de carreiras voltadas ao Serviço Público Federal.

· Guilherme Boulos

  • Ampliação do sistema de cotas raciais e políticas de permanência nas universidades e nos concursos públicos;
  • Implementação da Lei 10.639/03 e 11.645/08, que obrigam o ensino da história e da cultura afro-brasileira e indígena na rede pública e particular de ensino do país. "É necessário que as crianças negras saibam que sua história não se resume à escravidão e resgatem a memória que seus antepassados construíram no continente africano".

· Henrique Meireles

  • A proposta de governo de Meireles sugere expandir a oferta de vagas no ensino técnico;
  • Professores devem ter melhores condições de trabalho e devem afastar ideologização dos alunos;
  • As famílias devem ter condições materiais para a educação.
  • O candidato centra suas propostas referentes à Educação no ensino infantil e propõe a criação do Pró-Criança, um programa que funcionando nos moldes do Prouni que dá direito aos beneficiários do Bolsa Família colocarem as crianças em creches particulares, pois a educação de qualidade deve começar nos primeiros anos escolares.
  • PT
  • Revogar a Reforma do Ensino Médio e garantir educação em tempo integral
  • Convênio entre os Estados e o DF para que o Governo Federal se responsabilize pela educação em escolas em regiões de lata vulnerabilidade
  • Propõe o Programa Paz e Defesa da Vida nas Escolas e o Escola com Ciência e Cultura. O primeiro contará com uma série de implementações contra a violência e a promoção de uma convivência pacífica nas escolas, enquanto o segundo é um contraponto ao "Escola sem partido". Assim, as políticas de valorização da diversidade serão fortalecidas, estimulando uma perspectiva não-sexista, não-racista e não-LGBTIfóbica.
  • A principal meta da educação em seu governo é que todas as crianças entre 4 17 anos estejam na escola e que todas as crianças sejam alfabetizadas e tenham conhecimentos básicos de leitura, escrita, matemática, ciências naturais e humanas até os 8 anos, correspondente ao 2º ano do Ensino Fundamental.

· Ciro Gomes

  • Oferecer o "Bolsa Ensino Médio", remuneração mensal aos alunos da rede pública que apresentem frequência mínima à escola e ganhos crescentes no desempenho escolar.
  • As creches deverão oferecer permanência em tempo integral e que pelo menos 50% das escolas destinadas ao ensino fundamental II e médio também deverão ofertar cursos em período integral.
  • Ampliar a rede de escolas para alfabetização e ensino de jovens e adultos, que terão apoio do Governo Federal.
  • Valorização do professor. Abertura de diálogo com cursos de pedagogia e licenciatura, criação de uma prova nacional que estados e municípios poderão aderir para a seleção dos professores e a oferta da capacitação continuada aos professores de toda a rede. Criará programa de iniciação docente, estágio, residente e mentoria, buscando elevar a qualidade da formação e prioriza a carreira de 40h, com melhor remuneração e estrutura de progressão.
  • Melhoria na infraestrutura escolar e nas condições de trabalho através do BNDES.

· João Goulart Filho

  • Trabalhará para que o ensino superior seja prioritariamente público e a taxa de matrículas seja elevada para 50% até 2022.
  • Universalizar o ensino médio e criar condições para melhorar a qualidade da educação básica pública
  • Equiparar o piso salarial do ensino básico ao piso dos Institutos Tecnológicos, que é de R$6.064,50 para titular com graduação.
  • Unir esforços da União, Estado e municípios para implantar educação em tempo integral as escolas.
  • Zerar o déficit de creches e pré-escolas.

· Geraldo Alckmin

  • Promover a integração de programas sociais, de saúde e educação do período pré-natal até os seis anos de idade.
  • A meta do governo é crescer 50 pontos em 8 anos no PISA (Exame internacional de avaliação do Ensino Médio
  • Pretende que todas as crianças estejam alfabetizadas até 2027
  • Fortalecerá o ensino técnico e tecnológico, qualificando os jovens para atuar na economia
  • Parceria entre universidades, empresas e empreendedores, para transformar a pesquisa, ciência, tecnologia e conhecimento aplicado em vetores do aumento da produtividade no Brasil.

· Jair Bolsonaro

  • Salto na qualidade na educação com ênfase na infantil, básica e técnica.
  • Não deve haver "doutrinação" ou "sexualização precoce" nas escolas
  • Impedir a aprovação automática e mudar a questão da disciplina dentro das escolas
  • Universidades precisam gerar avanços técnicos para o Brasil, desenvolvendo novos produtos em parceria com a iniciativa privada
  • Fortalecer o empreendedorismo para que o jovem saia da faculdade pensando em abrir uma empresa
  • Promover integração entre os diferentes sistemas da educação, ou seja, é preciso que haja comunicação entre o Governo Federal, estadual e municipal, para que haja diagnósticos mais específicos do desempenho de alunos e professores.
  • Educação a distância pode ser uma alternativa para moradores de áreas rurais ou muito distantes

· Álvaro Dias

  • 100% dos alunos matriculados no ensino médio até 2022.
  • Educação pela internet e capacitação dos professores.
  • Projeto 200 Gênios para as universidades.
  • Acesso universal a creches aos filhos das mães que trabalham.
  • Criação de 500 CETs (Centros de Educação para o Trabalho).
  • Tornar o FUNDEB permanente e priorizar a educação infantil e o ensino fundamental.

· Cabo Daciolo

  • Investimento de 10% do PIB em educação.
  • Aumento de repasses de recursos a estados e municípios para melhorias da infraestrutura das escolas em bibliotecas, laboratórios de informática, laboratórios de ciências, etc.
  • Banheiros com acessibilidade a alunos especiais em 100% das escolas até 2022.
  • Valorização e criação de Universidades Federais e Campis.
  • Implementar políticas para a educação a fim de reduzir a evasão escolar, diminuir a incidência da reprovação, melhorar a qualidade do ensino, as condições de trabalho dos professores, aumentar o acesso à educação pública e implementar a educação básica em tempo integral nas escolas de todo o país.
  • Elevar o piso salarial dos trabalhadores em educação.
  • Criar mais Institutos Federais de ensino técnico em localidades estratégicas para a formação e capacitação da população mais carente para o mercado de trabalho.
  • Melhorar as técnicas de gestão de pessoas aplicadas aos professores. Elaborar planos de carreiras mais abrangentes e eficientes para os profissionais da educação.
  • Assegurar aos alunos condições mais favoráveis ao aprendizado e em especial, aos alunos portadores de deficiências físicas, mentais e sensoriais.
  • Elaborar estudos, audiências públicas nos municípios e pesquisas nos domicílios a fim de obter informações acerca da renda das famílias dos estudantes, do acesso à saúde, das condições psicológicas e sociais dessas famílias com o intuito de serem verificados os impactos que as condições de vida dos estudantes possuem no aprendizado.

· João Amoedo

  • Expansão do acesso ao ensino infantil e creches.
  • Gestão profissional na direção das escolas de todo o País.
  • Programa de bolsas em escolas particulares para alunos do ensino público.
  • Consórcios intermunicipais para a boa gestão da educação nas cidades menores.
  • Reconhecer e valorizar, na distribuição de recursos do FUNDEB, os estados, municípios e as escolas que melhorarem o aprendizado dos alunos.
  • Base curricular da formação dos professores direcionada à metodologia e à prática do ensino, não a fundamentos teóricos.
  • Ampliar o ensino médio técnico para atrair e melhor formar os jovens para o mercado de trabalho.
  • Aproximar o ensino profissionalizante das demandas reais do mercado de trabalho.
  • Universidades: melhor gestão, menos burocracia, novas fontes de recursos não-estatais e parcerias com o setor privado voltadas à pesquisa.
  • Novas formas de financiamento de cultura, do esporte e da ciência com fundos patrimoniais de doações.
  • Subir o Brasil 50 posições no ranking do PISA.

· Vera Lúcia

  • Educação e saúde não podem ser mercadorias
  • Estatização de escolas e universidades privadas

· Marina Silva

  • Ampliação da oferta de creches para crianças de 0 a 3 anos dos atuais 30% para 50%
  • Implementação do Plano Nacional de Educação (PNE)
  • Atuar ao lado de Estados e Municípios, de forma coordenada, regulamentando o Sistema Nacional de Educação.
  • Políticas para a valorização dos professores, com ações voltadas ao aprimoramento da formação pedagógica e dos planos de carreira.
  • Continuidade das políticas de implementação da Base Nacional Comum Curricular para a educação infantil e o ensino fundamental.
  • Debates com instituições e redes de ensino para novas diretrizes do ensino médio. Apoio aos Estados para que as deficiências de implementação e de assistência técnica e pedagógica não penalizem os jovens reduzindo a evasão escolar.
  • Reduzir o problema do atraso escolar, visando cumprir a meta de zerar a distorção idade/série.
  • Expansão da educação integral, respeitando os tempos e as especificidades de cada localidade, articulando diferentes políticas setoriais e parcerias com a com a sociedade civil organizada, que viabilizem a oferta de espaços físicos, compartilhando responsabilidades e aprendizados.
  • Investiremos em infraestrutura adequada, salas de aula e locais de convivência e apoio didático, como quadras esportivas e bibliotecas.
  • Uso de novas tecnologias nos processos de aprendizagem.
  • Criação de políticas de prevenção e combate a todas as formas de bullying , violência e discriminação.
  • Valorizaremos o ensino técnico e profissional, buscando uma maior integração às demandas do mercado de trabalho, enfrentando o alto índice de evasão do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
  • A aproximação e promoção da política de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no ensino superior.
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